Mudando o estilo de Viver!

terça-feira, 10 de maio de 2011

"Eu & uma realidade"

“Hoje eu parei pra escrever alguma coisa assim sobre você e simplesmente me deixei levar pela emoção de poder lhe falar (...)” (8)
            Resolvi iniciar essa postagem de uma forma diferente. A música é “Filha” de Rick e Renner, mas não é sobre ela que eu quero falar, e sim de algo mágico que aconteceu. Sim, quero falar de algo que considero um conto de fadas.
          Há muito tempo atrás resolvi tomar uma decisão em minha vida. Decidi não me envolver com ninguém, construí ao redor do coração uma muralha, não permitindo que ninguém chegasse perto. Havia motivos extremamente convincentes a nunca mais amar. Muitas pessoas se aproximaram e a insensibilidade fazia com que meus olhos vissem, mas não permitia o coração reconhecer.
            Jamais me lembro de ter dito que minha vida é difícil, já disse ser complicada, mas difícil é uma palavra que sempre procurei evitar. As dificuldades sempre foram vistas de forma que me ajudassem a crescer. Havia me apaixonado de forma louca, mas estava completamente longe de mim, então resolvi viajar. Sai de Santa Catarina caminho Paraná pra conhecer aquela que nunca existiu. Este foi o motivo de não acreditar mais no amor.
            Considerei-me um idiota apaixonado, mas sei lá senti a necessidade de “correr atrás dos meus sonhos” e foi o que eu fiz e continuo fazendo até hoje.
Idiota apaixonado é aquele capaz de tentar roubar a estrela do céu, embrulhá-la num papel dourado e te presentear. É simplesmente querer fazer o impossível.
            Hoje me deparo com uma situação completamente diferente, não me vejo apaixonado, ainda, e também não sei se me permitirei amar ou me apaixonar, a única coisa que posso dizer é que o tempo é o principal envolvido. Após ouvir a palavra curtir, procurei o significado e um deles é aproveitar ao máximo.
            Tenho medo de me envolver novamente, e tudo acabar. Por mais que seja apenas uma curtição, aprendi que tudo tem um início, meio e infelizmente um fim. E depois, o que fica? Eu ainda desconheço o que vem adiante, mas sei que tenho que ter paciência, mesmo porque um dia jamais deixará de ter 24 horas por mim.
      Confiança é algo que se conquista, confiança é permitir intimidade, confiança é um sentimento de segurança, confiança é dar confiança. 
         As pessoas estão cada vez mais carentes de confiança, muitas acabam guardando a sete chaves um segredo sem permitir-se confiar em um amigo, pai, mãe, ou alguém próximo.
       Muitas dessas pessoas, inclusive eu, preferem escrever a falar alguma coisa. Confio em mim, sei do sou capaz, conheço meus limites, compreendo as minhas atitudes, faço o que é certo, pra mim. Já eu. Não conheço os teus limites, não sei do que você é capaz, não compreendo – muitas vezes – as suas atitudes, mas como posso saber se não conheço AINDA neh?!
     Muitas vezes me vejo conversando com Deus, ao menos sei que existe alguém acima de mim que pode me entender, que conhece a minha vida, sabe as minhas limitações e conhece os meus pensamentos e nem por isso me julga ou me condena.
      Preciso que entendas quando digo que não posso. Preciso que compreendas quando digo que não é o momento. Preciso do teu apoio quando digo que não quero. Preciso de você quando sentir vontade de chorar e me sentir sozinho, se tudo isso parece impossível, e sei que praticamente é. Então Preciso principalmente acima de tudo da tua amizade.
     Agora já escrevi, não vou apagar não. Posso novamente não ter me expressado como deveria, mas está aí, espero que entendas da melhor forma possível, mesmo parecendo sem nexo outra vez.
Quem não conhece o contexto apenas avalia a escrita \o/\o/
Abraço povo querido!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Quem sou eu?"

      Não é falta de consideração gente. É simplesmente uma correria danada que não me permite parar para escrever.
            Hoje dia 08 de maio, domingo, 23’08horas, parado na frente do computador, ouvindo músicas de diversos cantores e estilos. Tentando simplesmente encontrar alguma inspiração, mas me desanimo ao ver que nada me chega à mente.
         Já sei, vou falar sobre quem sou eu. Tema interessante, não?!
  As redes sociais exigem a resposta para a pergunta ‘quem sou eu’. Na realidade as pessoas não conseguem dizer quem são; apenas podem descrever-se dizendo do que gosta, do que não gosta e por aí vai.
            Hoje uma pessoa me perguntou quem sou eu? Poderia dizer apenas meu nome, idade, CPF, filho de... Mas voltei a refletir. QUEM SOU EU. O que estou fazendo para que as pessoas não saibam quem sou. Onde é que eu estou errando?!
            Na realidade eu sou quem você vê nada mais. Agora o que sinto, falo e faço é inteiramente minha responsabilidade. Ninguém precisa saber o que estou sentindo, ou o motivo do meu sentimento, seja de raiva ou amor, tristeza ou alegria. Ninguém tem o direito de querer saber o que faço na cama ou fora dela. Ninguém tem o direito de exigir querer saber o que aconteceu naquela noite em que passamos juntos, posso dizer que foi simplesmente maravilhoso ou que não foi bom. para eles isso é o suficiente, porque nós sabemos que valera cada minuto.
            Cada pessoa carrega dentro de si alguma particularidade, a minha é não expor minha vida pessoal e ponto. Se estou fazendo o meu trabalho conforme as necessidades do meu convívio social é isso o que importa, minha vidinha pessoal não é importante a não ser pra mim e para as pessoas ENVOLVIDAS.
            Me deixa frustrado quando alguém comenta que me viu em alguma festa bebendo ou fazendo sei lá o que. Gente eu não sou ‘sobrenatural’ sou humano, vou ao banheiro, ando na ‘moda’, faço sexo, tomo banho... Uma pessoa normal faz isso. Então porque se preocupar com assuntos ‘alheios’?
            Quem sou eu? Eu não sei. Tire suas conclusões, mas me conheça antes.
 Há quem diga que sou o amigo que sempre quis ter, outros dizem que a confiança que eu transmito é fantástica, há quem diz que eu sou o conselheiro, muitos ainda ousam dizer que sou a pessoa ideal para conversar, rir e trocar ideias.
Agradecer tais comentários é o mínimo de que poso oferecer, no entanto é o máximo encontrado ao meu alcance.
Um dia alguém me confiou a seguinte história: Estavam em uma festa, nunca haviam se visto antes, após um suposto encontro no meio do salão, trocaram algumas palavras.
A festa parecia não estar agradando então ela perguntou se não havia algum outro lugar que pudessem ir e conversar melhor. Ele por sua vez sugeriu que fossem para sua casa, morava com os pais, mas haviam viajado. Ela aceitou e os dois saíram.
Chegando a casa dele, já se acomodaram – até então sabiam apenas o nome um do outro. Começaram a beber vinho, e depois de algumas taças viram-se no quarto.
 Essa garota que me confia tal história descreve como a noite foi maravilhosa, o brilho em seus olhos denunciava claramente que valera a pena. Foi uma das melhores noites da vida de ambos, segundo me conta.
Ao amanhecer, o sorriso na face dele e dela se uniu, resultando num beijo de bom dia. O restante é apenas curiosidades, mas importante ressaltar que trocaram contatos, e por uma mensagem recebida, vinha a pergunta ‘Quem é você’. Na resposta ela diz que é simplesmente quem ele conheceu.
História sem nexo? Talvez, mas utilizei-a para dizer que você se descrever não é o suficiente ou não é o mais importante. Se alguém quer realmente saber quem é, que veja o que você representa na sociedade. E que o importante é cada um tirar suas conclusões. Positivas ou negativas, não importa, só faça o possível para que seja a verdadeira.
Como disse no início estou sem inspiração. E se o texto não ficou o melhor. Peço escusas.
Forte Abraço e reflita a respeito de “quem sou eu?”, ou melhor, “quem é você?”