Mudando o estilo de Viver!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

História que eu conto!

Passar da Adolescência para a vida adulta parece ser normal, não há segredos. As mesmas responsabilidades que tenho hoje com 17 anos serão as mesmas que terei amanha com 18.
É incrível e ao mesmo tempo inacreditável que daqui menos de 24horas, àquele menino que corria na estrada, virou um homem, tudo que virá fazer será com uma responsabilidade maior ou a responsabilidade propriamente dita, se bem que nada muda só mesmo o emocional, o sonho de quando criança, finalmente torna-se realidade, ser gente grande. Na real completar a maioridade é sinônimo de ganhar o respeito, àquele no qual tratávamos as pessoas mais velhas, assistir filmes que vamos e viemos não tem nada de proibido, enfim alguém disse que ser adulto é difícil, porém é o que vou saber daqui por diante.  
Nunca ninguém me falou como é ser adulto, muito menos eu falei o que foi ser criança, o que acontece é que devemos esperar o que vai acontecer, na vida não é como a peça que vamos apresentar daqui a poucos minutos, no teatro existe ensaios, melhorias, uma tristeza programada, um sorriso no momento certo, um abraço forçado, um beijo ensaiado. Na vida, bem, na vida tudo acontece assim, de uma hora para outra. Sorrir quando se tem vontade, abraçam-se quando sente que há necessidade, beija quando sente que é o momento e lágrimas rolam pelo rosto quando não se pode mais conter a emoção. Nada na vida pode ser programado, pois tudo acontece em tempo real, fugir? Quem disse que pode.
Nesses poucos anos que conheço o que é vida, passaram por meu lado pessoas especiais; amei, odiei, sorri, chorei, vi pessoas morrerem e serem enterradas, mas jamais senti a dor de ter perdido alguém especial, ou alguma coisa que eu amava e gostava muito. No final dos meus 17 anos tive que aprender ainda na adolescência o que é sentir a falta de algo que você ama tanto. Dois seres, duas vidas consideradas as criaturas mais leais do mundo, o melhor amigo do homem. Chorar? Quem foi que disse que não? Ele estava na família a mais de sete anos e de uma hora para outra, numa brincadeira de fugir de casa, e ao atravessar a rua é atropelado e morre, deixando apenas na lembrança os momentos engraçados. Não houve tristeza maior até então. Aconteceu que veio outro, porém estava doente e o pouco que fiquei junto, senti o que era cuidar do que gostamos, percebi a fragilidade da vida e acabei percebendo também como Deus trabalha na vida das pessoas!
Concluindo esse texto, só sei dizer que aprendi muito com tudo que aconteceu em minha vida até agora, e que não pretendo olhar para traz e refazer ou consertar alguma coisa!
Gabriel de Aguiar Souza